29.3.09

Portugal: O desastre da Ponte das Barcas


O A.B foi até ao Norte a convite da Presidência da República. Destino dos destinos quis que ficasse sentado atrás de outro A.B., não o Borgesso, mas o de "colarinhos brancos".
O Poema Coral Sinfónico para além do som em estéreo do Povo espalhado pelas Tribunas, foi também acompanhado pelo troar, espaçada, mas contínuo, do sono do A.B.2.
Francisco van Zeller ainda lhe ia dando umas cotoveladas, mas de cada vez que dava ou ouvia "Já acabou?" e um imediato aplaudir, ou então perguntava "o Ronaldo marcou?", ficando extremamente desanimado quando verificava que aquela obra continuava.
Durante o intervalo, comentava o AB2 com van Zeller: "Não entendo, ainda dizem que não me dou bem com a plebe... aqui estou totalmente rodeado de povo, e ainda me acusam de não ter perfil para conviver com as pessoinhas, enfim..." O van Zeller, ainda ia dizendo: "Sabe, sr. Dr. penso que este contacto com o povo não é bem o que coloca o político ao lado das pessoas, até porque, só estamos ilustres nesta fila e na de trás."
Entretanto, começou o concerto e o AB2 lá voltou a dormir. À saída, acompanhado da sua respectiva esposa e do casal van Zeller ligou ao motorista a perguntar onde estava, ouviu e comentou para as pessoas que o acompanhavam:"Isto já não há respeito, o meu motorista é o último da comitiva, já não há decoro!".
O Arre Bruto, não aguentou a curiosidade e enquanto se despedia do Liberato, ainda viu o AB2 a entrar para o lado do motorista, pergunto ao van Zeller se queria ir antes à frente, se no meio das senhoras, para terminar com uma frase, que deixou AB estupefacto: "Ó van Zeller, este meu fato vai para o lixo, não há lavagem que tire este cheiro a povo!".

Nenhum comentário: